quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Jacob Maersk





Neste dia, pelas 12.35, o super-petroleiro Jabob Maersk, de pavilhão dinamarquês, carregado com 80.000 tonaledas de petróleo vindo do Irão, encalhou num banco de areia junto ao Porto de Leixões, em frente á Avenida Montevideu, na cidade do Porto.
Poucos momentos depois, o motor do navio incendiou-se, provocando uma súbita e estrondosa explosão, partindo o navio em 3 partes. A explosão foi audível em quase toda a cidade e inúmeras viaturas que passavam junto á marginal viram as suas viaturas afectadas com a queda de petróleo em chamas. 7 dos tripulantes faleceram na explosão.
Durante 3 dias o navio esteve em chamas que atingiram os 100 metros de altura. A nuvem de fumo criada foi visível em vastas extensões, havendo relatos do seu avistamento em Viana do Castelo e Aveiro.
Dezenas de pessoas moradoras na zona mais próxima do acidente foram internadas com problemas respiratórios devido aos fumos tóxicos. Em toda a cidade o ar tornou-se quase irrespirável, tornando-se necessário manter portas e janelas fechadas. Muitos estabelecimentos comerciais foram obrigados a fechar. Chegou a aventar-se a hipótese de dezenas de milhar de pessoas terem de ser evacuadas da cidade, pelo perigo de exposição aos gases tóxicos e dificuldades respiratórias.
Nas semanas seguintes ao acidente, a parte dianteira do navio foi-se lentamente deslocando até encalhar definitivamente mesmo junto ao Forte de S. Francisco Xavier (Castelo do Queijo), onde permaneceu nos 20 anos seguinte, tornando-se um ícone, ainda que involuntário e temporário, da cidade.
Não foi do meu tempo este acidente, mas recordo-me de muitas vezes ir andar de bicicleta de Matosinhos para a Foz e ao passar pelo Castelo do Queijo ver o casco do navio encostado ás rochas.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Pais Vs Sindicatos Vs. Crianças

Ontem num fórum de uma radio noticias ouvi a federação de pais e encarregados de educação do norte a reclamarem o facto de as escolas e jardins de infância estarem abertos só até as 17h30m, medida esta implementada por Sócrates O Grande, quando chegou ao governo em 2005; e que na altura os mesmos só se mantinham abertos até às 15h.
Muito bem sim senhor disseram eles na altura.
Agora vêm reclamar para abrirem até às 19H!
Fiquei surpreendido com esta noticia:
Se não vejamos: uma criança para estar na escola às 08h, precisa de se levantar às 07h; e saindo apenas às 19h, com 1h que seja de viagem até casa, a criança iria ficar 11h seguidas na escolinha.
Chegados a casa, jantavam e 09h30m no máximo estavam a ir para cama, sem quase falarem com os pais e nem estes terem a oportunidade de os acompanharem e a ajudá-los a fazerem os trabalhos de casa, etc, etc.
Daqui a uns anos vêm dizer que os pais são isto, são aquilo pois não deram a devida atenção aos filhos.
Eu não percebo e não quero nem nunca quis perceber estes sindicatos de meia tigela que só querem é protagonismo para verem se arranjam um tachito lá na junta da aldeia ou freguesia.
Mas ainda bem que há pessoas que penso como eu!
E os pais que tempo iriam passar com os filhos? E os filhos com os pais? Muitas vezes nem o fim de semana é suficiente.
Bem sei que tenho um horário de luxo e que a grande parte do cidadão sai do emprego às 18 ou 19h, mas não queiram pôr a responsabilidade da educação das crianças na escola, pois a educação é dada em casa e a instrução apenas é feita na escola.
Assim este país não vai longe não, pois esta maltinha dos sindicatos querem pôr-nos como à China em que as crianças têm de estar sempre a fazer o mesmo teste até tirar boa nota, nem que isso custe ficar acordado a noite inteira...........